sexta-feira, 2 de março de 2012

Tempos absurdos

O que é um absurdo? Temos por certo que é tudo o que é contrário à razão, o que vem a despropósito, a insensatez, e mais vulgarmente o disparate. Temos tempos férteis para o absurdo, quer a nível mundial, quer nacional, ou mesmo local. Analisar as causas ou as ditas fontes de tamanha intensidade do absurdo é matéria ao alcance de todos, mas atenção, com muito jeitinho… por se correr o risco de ser mal entendido.
Como se justificam os níveis de violência raramente observados sobre a família, como o que ocorreu na pacata e tranquila cidade de Beja, ou como enquadrar o brutal assassínio de um jovem da nossa cidade e na nossa cidade? Por muito marginal que a sua existência fosse e o levasse a frequentar lugares ou pessoas pouco recomendáveis, ou que os hábitos de rebeldia tão característicos em certos meios de risco, nunca justificariam um linchamento, típico dos mais brutais bandidos mexicanos.
Um absurdo não menos violento pelas consequências de alarme social foi veículado pela nossa imprensa irresponsável, que trata a morte como mercadoria, e quanto maiores as cifras mais berraria esta lança numa população muito mal informada. Os factos são um ligeiro pico de mortes, tendo atingido as três mil almas. Explicação dos serviços: no nosso país temos do ponto de vista da estatística todos os anos um número redondo à volta dos cem mil óbitos, logo, a média está em paridade com as médias dos outros anos. Atendendo aos grandes números, afirmam as entidades responsáveis, o que ocorreu foi uma normalidade. Uma ova bem grande para os serviços que dão a informação e para os meios de comunicação que os difundem como lume em palha seca.
Outro ramo não menos digno da nossa existência nacional é a luta surda, desesperada e também absurda, pelos muitos “tachos” agregados que representam as presidências de câmara, sejam elas pequenas ou grandes. Para muita gente o facto é da maior importância, quem será o próximo candidato é a questão que vale um milhão. Há toda uma seita que só tem sobrevivência política e funcional (salário) à sombra do amiguismo, sem o qual seriam as anedotas que todos reconhecemos. O facto de existir uma lei que limitava os mandatos dos presidentes de câmara tinha um nobre objectivo: o de não permitir o desenvolvimento epidémico do caciquismo nos trezentos e oito concelhos do nosso país, com as consequências observadas, e à vista de todos, num cortejo de impunidade e corrupção que ofende até o mais simples dos cidadãos.
Questão maior que foi resolvida esta semana, no último conclave social-democrata, tendo afirmado o seu presidente e primeiro-ministro em funções “ que sim senhor, os presidentes que estejam abrangidos pela impossibilidade legal de se candidatarem no seu concelho, por terem atingido o limite de mandatos, podem escolher outro, pois não pode haver castigo para a competência”, outro absurdo, este homem que muitos consideravam um remédio não é mais que um simples malabarista da moral política.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sopa grega dos pobres.

Sopa grega dos pobres.

Ninguém do governo queria ser grego, nem de perto nem de longe, porque estes davam uma muito má imagem de si, trapalhões, pouco sérios e ainda por cima a deverem muito dinheiro a muita gente. Mas a sorte virou, pois as coisas são o que são e não o que se quer que sejam. Os gregos obtiveram um perdão e peras da sua louca dívida e ainda condições muito boas para poderem pagar qualquer coisita num futuro lá mais para a frente, quase a perder de vista.
Não queriam ser gregos nem mortos. A coisa virou e agora vão mesmo ver-se gregos para darem a volta às afirmações extemporâneas e presunçosas, e posicionarem-se de bom jeito e de mão estendida. Assim já querem da mesma fruta. Pensarão: ou há moral, ou comem todos. Gente avisada! Como dizem os miúdos da rua, é só farol.
Imberbes governantes pescados nos mares da estranja por terem muita competência, uns super-boys, porque por estas paragens os que existiam já tinham tomado rumos mais convenientes, por gostarem muito mais das zonas de conforto nacionais, tipo EDP.
A melhor escola do pensamento liberal não dá mais do que repor a sopa dos pobres, travestida com um belo nome de cantinas sociais. É uma verdade fácil de observar pois o sistema nunca se extinguiu, chegou aos nossos dias a sopa pública dos Anjos, como amostra das necessidades marginais que sempre subsistem. Foi instituída pelo Presidente da República Sidónio Pais na época da grande fome em Lisboa, há quase um século. Um destes dias ainda teremos um neo-grito salazarento, para a África já e em força. Deve parecer-se um pouco como: temos um paraíso que espera pelos melhores de nós, os jovens formados e saudáveis prontos a darem milhões a ganhar, serem úteis aos nossos irmãos da África amiga, é um dever ser gratos portugueses.
Só de pensar dá um arrepio, pois pode bem ser pior. Uma ordem.
Já não tenho dó nem pena de uns ou de outros, começo a pensar que os desempregados e os governantes se merecem, afinal, ninguém em boa verdade é grego, uns porque não se batem pelo que consideram seu de direito, outros, os governantes cá do burgo, nem têm competências de trafulhas como os camaradas gregos.
Reclamam a plenos pulmões, nem mais tempo nem mais dinheiro, é só honestidade, competência e brio pátrio. Se lhes caísse um dente cada vez que mentem em consciência, tínhamos um país de governantes desdentados. Seguramente um bom negócio para as PAPAS gregas já mastigadas. Ficámos em últimos, é o costume.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

ASILO OU KIBUTZ ?

Uma escolha simples vai ser feita, mais dia, menos dia. Ou vamos no sentido de termos um país tipo asilo, onde todos terão o mínimo de subsistência garantido até ao dia do juízo final, ou optamos por formar um grande kibutz. Com as devidas adaptações, é certo, às necessidades de uma sociedade integrada num dos blocos mais ricos do planeta, mas dependendo para subsistir da boa vontade dos regimes mais autoritários e menos democráticos no concerto das nações.
Foi premonitório e avisado o alerta do presidente do parlamento europeu, que as boas almas do reino entenderam de través, pois não acreditam que estas mãos largas de hoje vão um dia querer ser pagas e com dividendos. Aí veremos como vamos ser espremidos, não em sentido metafórico mas na realidade concreta: o regresso à meia sardinha por cabeça não é figura lírica. Carências e racionamentos já habitam a mente de muitos políticos da nova escola, e de umas mais tontas ainda que pensam assim reviver o autoritarismo.
Ainda existe memória em alguns de nós do que significa uma comunidade de asilados, isto é, de assistidos e indigentes, em geral os mais idosos e demunidos que se arrastam pela vida uns com demência já acentuada outros a caminho desse estado.
Ter presente o que é um kibutz implica alguma leitura da sua génese, da sua história na formação do Estado de Israel, como evoluiu e o que representa como modelo de grande escala do experimentalismo social contemporâneo.
Por terem tido origem num população religiosa, constituíram-se e mantêm um secularismo rígido, se não mesmo com uma vertente muito acentuada de ateísmo. Estas comunidades onde imperavam as utopias do igualitarismo sempre repudiaram ferozmente o comunismo, o que não deixa de ser uma aparente contradição. Os kibutz têm a sua primeira experiência muito antes da existência de Israel, ocuparam terras compradas por dádivas vindas do exterior, aprenderam e desenvolveram técnicas de produção que chegaram aos nossos dias como verdadeiras multinacionais dos seus sectores de actividade. O brilho da partilha socialista desenvolvido nos tempos primitivos criou no seu seio os maiores vultos da história militar e política do Estado de Israel. Apesar de ser muito significativa em termos económicos, políticos e sociais a sua população é residual e não proporcional à sua incomparável influência. Em 2000 estabilizaram em 115.000 habitantes em 267 comunidades. São grandes empregadores de mão-de-obra de qualquer origem.
A partilha na necessidade primitiva é uma raridade que só existe como realidade turística, mas ainda são estas comunidades de espírito utópico que se converteram à sustentabilidade do seu desenvolvimento, dando os maiores contributos à preservação do meio ambiente, promovendo uma cultura de partilha de valores através de uma original forma de hospedagem, especialmente para jovens viajantes, e têm como lema “vejam mais passarinhos em liberdade aqui do que no vosso país”. Não há como pensar alto.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ASILO OU KIBUTZ ?

Uma escolha simples vai ser feita, mais dia, menos dia. Ou vamos no sentido de termos um país tipo asilo, onde todos terão o mínimo de subsistência garantido até ao dia do juízo final, ou optamos por formar um grande kibutz. Com as devidas adaptações, é certo, às necessidades de uma sociedade integrada num dos blocos mais ricos do planeta, mas dependendo para subsistir da boa vontade dos regimes mais autoritários e menos democráticos no concerto das nações.
Foi premonitório e avisado o alerta do presidente do parlamento europeu, que as boas almas do reino entenderam de través, pois não acreditam que estas mãos largas de hoje vão um dia querer ser pagas e com dividendos. Aí veremos como vamos ser espremidos, não em sentido metafórico mas na realidade concreta: o regresso à meia sardinha por cabeça não é figura lírica. Carências e racionamentos já habitam a mente de muitos políticos da nova escola, e de umas mais tontas ainda que pensam assim reviver o autoritarismo.
Ainda existe memória em alguns de nós do que significa uma comunidade de asilados, isto é, de assistidos e indigentes, em geral os mais idosos e demunidos que se arrastam pela vida uns com demência já acentuada outros a caminho desse estado.
Ter presente o que é um kibutz implica alguma leitura da sua génese, da sua história na formação do Estado de Israel, como evoluiu e o que representa como modelo de grande escala do experimentalismo social contemporâneo.
Por terem tido origem num população religiosa, constituíram-se e mantêm um secularismo rígido, se não mesmo com uma vertente muito acentuada de ateísmo. Estas comunidades onde imperavam as utopias do igualitarismo sempre repudiaram ferozmente o comunismo, o que não deixa de ser uma aparente contradição. Os kibutz têm a sua primeira experiência muito antes da existência de Israel, ocuparam terras compradas por dádivas vindas do exterior, aprenderam e desenvolveram técnicas de produção que chegaram aos nossos dias como verdadeiras multinacionais dos seus sectores de actividade. O brilho da partilha socialista desenvolvido nos tempos primitivos criou no seu seio os maiores vultos da história militar e política do Estado de Israel. Apesar de ser muito significativa em termos económicos, políticos e sociais a sua população é residual e não proporcional à sua incomparável influência. Em 2000 estabilizaram em 115.000 habitantes em 267 comunidades. São grandes empregadores de mão-de-obra de qualquer origem.
A partilha na necessidade primitiva é uma raridade que só existe como realidade turística, mas ainda são estas comunidades de espírito utópico que se converteram à sustentabilidade do seu desenvolvimento, dando os maiores contributos à preservação do meio ambiente, promovendo uma cultura de partilha de valores através de uma original forma de hospedagem, especialmente para jovens viajantes, e têm como lema “vejam mais passarinhos em liberdade aqui do que no vosso país”. Não há como pensar alto.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

“levar a carta a Garcia”

É muito comum ler ou ouvir expressões várias vezes repetidas sem que se saiba o seu significado imagético. Temos normalmente uma ideia, mas o mais natural é estarmos longe do sentido real, sendo mesmo vulgar observar o seu mau uso e no limite em oposição ao seu significado original. Está hoje ao alcance de todos um vulgar dicionário. Quando não exista um meio electrónico que nos permita saber a origem e verdadeiro sentido do que exprimimos, se é claro e se tem o mesmo sentido para todos. Estariam resolvidos muitos mal entendidos de comunicação, e esta seria muito mais rica de precisão, ganhando contornos bem precisos. A mensagem e a vontade assim emitidas e entendidas ganhariam muito em clareza e transparência, evitando o ruído e o desconforto dos mal-entendidos.
O jornal de Negócios em boa hora criou um glossário para melhor se entender os termos usados para discorrer da crise económico financeira que afecta a Zona do Euro e pode ser consultada em http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=530597
A mensagem politica está descredibilizada em larga medida por outras razões. O seu descrédito deriva dos seus agentes afirmarem, com um sentindo muito claro, o que fariam se lhes dessem o voto. Uma vez obtido o poder dão largas à imaginação para o não cumprimento das promessas eleitorais. O sério e honesto posicionamento de um homem íntegro quando empenha a sua palavra e não pode cumprir é o de devolver o que obteve com a sua genuína intenção de cumprir. No caso de assim não proceder está agindo de má fé, o que não é conduta que se louve em sociedade. Há o dever de repudiar os homens, em funções de Estado, que com os destinos colectivos nas suas mãos procedam de tal forma. Devolver o poder ao povo é o mínimo exigível a pessoas de bem, caso contrário é legítimo o uso dos meios ao dispor de todos, que podem ir da simples indignação ao total repúdio pelo mau uso do direito de governar obtido com má fé.
É simples, claro e transparente para um comportamento cívico natural.
Sabem o significado da expressão “levar a carta a Garcia”? Lenda ou não é uma tarefa que se executa sem rodeios, quer do desconhecimento da morada do destinatário, que na história se situava nas montanhas de Cuba, quer da personagem, que no caso era o General Garcia. O mensageiro que aceitou a incumbência é o nosso herói.

O meu cão teve um fim digno

Foi mais dramática a sua chegada. O pobre tinha sido retirado de um caixote de lixo por uma alma sensível que pensou ouvir um pequeno gato miando, tal era o seu debilitado estado de saúde. Pouco mais tinha que um palmo de corpo sem pelos, só olhos que diziam o que nos era possível imaginar das suas tristes origens e do muito que, seguramente, já sofrera.

Mãos de mães experientes resolveram salvar a criatura com segredos de amor e atenção. Foi nesse dias de visita à “coisa” na casa da sua salvadora que dei o meu prognóstico de “nim” que de repetido lhe deu nome pronunciável Nini. Foi assim, ficou cá por casa uns alegres dez anos de uma existência, creio que feliz. A raça era indefinida mas não permiti que a família lhe chamasse rafeiro, nada de falsa modéstia, quando perguntado pelas suas origens.

Procurei na net a raça que lhe era mais próxima dado o seu tamanho e algumas característica que lhe observava nos passeios pelos jardins em volta da casa, partilhando as habilidades com a minha mulher, sua mais que dona, devota e protectora.
Raça definida por decreto familiar, o Nini era um Terrier de Manchester, dava-lhe pedigree, mas traduzindo dava um especialista a caçar ratos, o que ele era na realidade.

Não deixou prole que se conheça, quem quer ninhadas de caça ratos, ninguém.
Aprendi bastante com o Nini, como é bem simples que gostem de nós, basta ficarmos genuinamente alegres quando alguém aparece e nos damos pedindo festas e atenção.
Ladrava mais por contentamento do que por medo, este era afastado com um rugido de “fera” violenta, mostrando os dentes caninos bem projectados, sem abrir a boca contraindo somente os lábios, quando a brincadeira não lhe agradava ou a sua tranquilidade era ameaçada ou invadida.

O tempo passou, ficámos mais velhos todos sem nos apercebermos que os cães também, e muito mais rápido do que pensamos. No geral foi saudável, as maleitas apareceram no último ano, por tumor na próstata ficou sem tintins, extraído um dente que infectara, e pouco mais é lembrado.

O no seu último mês ficou triste, quase imóvel, perdendo a sua agilidade de caça ratos com gestos rápidos e precisos, queria mas não podia subir para o seu sofá de estimação, do qual me olhava com a cabeça pousada, como que tentando adivinhar os meus pensamentos durante os serões que em conjunto passámos, nós vendo televisão e ele quase em contemplação.

A degradação física, o seu olhar de profunda tristeza, o seu estado geral ditou o internamento, más noticias, os seus rins pararam e, sem possibilidades clínicas, o veterinário apontou a solução final. Antes do fim teve a companhia da sua inestimável amiga, e segundo o relato a despedida foi sentida com um último pedido de afecto.

Lembro aqui o que me dizia um amigo sobre a fidelidade canina, que esta era devida ao facto de os cães não saberem contar dinheiro. Possivelmente estava certo, nunca o saberemos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Uns verdadeiros parasitas estes portugas.

Vulgarmente associamos este termo a minúsculos insectos que vivem onde normalmente não incomodam as nossas distraídas vidinhas, mas na realidade qualquer dicionário ou um pouco de cultura nos lembrará que são plantas ou seres vivos de outras espécies que vivem à custa dos outros e não do seu trabalho. Isto é, em sentido figurado, inúteis e supérfluos.

Na nossa história pátria, a tal com mais de oito séculos de existência, ou como mais modernamente se afirma, com quase um milénio… bastas vezes foi o povo chamado a dar caça aos parasitas que se instalavam à mesa do orçamento do reino, parasitando o trabalho de toda uma nação de quase escravos, felizmente as elites não tinham uma formula de alerta para os levantamentos populares, imaginavam que nunca aconteciam. Mas acontecia, quando a miséria era mais do que muita, então as revoltas nasciam brutais, com as consequências de todos conhecidas. E a próxima será igual, com escravos mas sem cravos, seguramente.

Numa análise contra factual questiona-se se um determinado facto não ocorresse o que teria acontecido de outra forma no futuro, um exemplo de escola é o de imaginar se a rainha do Egipto, a famosa Cleópatra, fosse feia e velha, o Império romano poderia ainda existir, dado que as lutas fratricidas dentro do sistema em muito se deveram também à beleza régia da dita senhora. O poder de Roma nunca mais teve o brilho civilizacional que o tinha caracterizado, a decadência começou assim.

Muitos consideram também erradamente que o regime democrático se assemelha a um casamento de outros tempos, sem possibilidade de divórcio, sendo para todo o sempre, condenando a uma vida de inferno uma existência em comum quando já nada se aproveita dessa relação por natureza há muito terminada. Nada mais errado, as democracias perduram e consolidam-se, não pelo exercício despótico ou tirânico da vontade das maiorias, mas sim pelo respeito de todas as minorias que legitimamente disputam o poder, a chamada alternância democrática.

Como ficou publicamente testemunhado via TV, o PR em Guimarães foi vaiado pelo povo, mesmo antes de ter afirmado que vive em perfeito estado de indigência, não de carácter mas financeira. Onde foi parar o lema de pobres mas honrados? Sim, pela primeira vez na história da república temos um PR sem vencimento e com reformas que o próprio afirma desconhecer, nunca fala de uma que seguramente anda esquecida que corresponde a de ter sido Primeiro-ministro (creio que são uns bons 2.500 euritos mais) e é automática (?) para todos os exs. Temo que para a próxima visita lhe ofereçam uma chuva de ovos e maçãs para compor o orçamento.

Moral desta triste história: o povo é ingrato e indigno, os parasitas somos nós, vivemos a custa do PR, pois este mal ganha para as despesas. Uns verdadeiros parasitas estes portugas.